Uma das mais cultuadas revistas de lifestyle norteamericana chega ao Brasil com um ensaio ousado da roqueira Pitty. Na publicação, especializada em body art, a cantora aparece com pouca roupa, deixando suas mais de 10 tatuagens à mostra.
Fotografada por Daniel Aratangy em um hotel decadente do Centro de São Paulo, Pitty confidencia: “Tem várias personas morando dentro de mim – o anjo, o diabo, a pombagira. Cada uma tem a sua hora e, juntas, fazem eu me sentir completa”.
Em entrevista à revista CAPRICHO em 2008, a cantora diz que perdeu as contas de quantos desenhos têm espalhados pelo corpo, e que adora exibir sua coleção.
Afinal, quantas tatuagens você tem?
Muitas. Mais de dez e menos de 20. Eu já desisti de contar porque vai juntando uma na outra...
Como foi a primeira?
Eu tinha uns 12 anos. É uma rosa horrível que eu tenho na perna.
Você se arrependeu de fazer?
Não. Mesmo sendo horrível, havia um motivo: a vontade de ter uma tatuagem.
Qual é a que você mais gosta?
Geralmente é a última. Acabei de fazer uma cinta-liga na coxa direita. Falta pintar. Quero fazer uns brilhos fofos por cima.
Quem costuma tatuar você?
Esta foi a primeira que fiz com um cara diferente, em São Paulo. As outras foram com um tatuador de Salvador. Quem o indicou foi a minha professora de ioga. Acho importante escolher um bom profissional, em que você possa confiar. Tatuagem é para sempre.
Tem um motivo especial para fazê-las?
A da canela fiz por causa de uma história que escutei. É uma frase que me lembra das coisas boas e das ruins: “Tudo vai passar”. Me traz um pouco de chão.
Qual foi a que mais doeu?
Acho que foi um tribal nas costas. Doeu porque fica bem em cima da coluna.
Como você escolhe o que vai tatuar?
Eu não viajo muito nisso. Outro dia, estava vendo Miami Ink e achei engraçado porque toda tatoo tem um motivo muito grande: ”Meu pai morreu” ou “Meu cachorro ficou cego”, umas coisas assim. (risos) No meu caso, não tem isso. Acho um desenho legal, que combina comigo, e faço.
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