Em meados de 2002, ouvia-se muito falar em uma pesquisa do cientista Americano Gerard Cote que prometia uma tatuagem especial para diabéticos, cuja tinta mudava de fluorescência de acordo com o nível de glicose no sangue. A idéia encheu de animos os diabéticos que são submetidos diariamente aos testes de glicose, sendo para isso obrigados a perfurar a ponta dos dedos todos os dias. Depois de muito bafafá na imprensa, nunca mais se ouviu falar no desenvolvimento dessa nova técnica.
A boa nova é que o laboratório Draper da universidade de Cambridge na Inglaterra, finalmente conseguiu desenvolver essa importante arma de auxílio ao tratamento da diabete.
A tinta desenvolvida para essa tatuagem especial muda de cor em um processo aparentemente simples. Formadas por nano particulas, a tinta é composta por 3 partes.
1- molécula detectora de glicose
2- tinta que muda de cor
3- molécula que imita a glicose
A mistura dessas 3 partes com a agua, resulta em uma formulação semelhante a anilina. Esse reagente fica em constante movimento rotacional, quando a molécula detectora de glicose chega superfície ela tende a aderir as moléculas de glicose, seja a molécula verdadeira ou a falsa. É aí que está o pulo do gato:
Ao aderir em uma molécula de glicose verdadeira a tinta fica amarela indicando um nível alto de glicose. Se aderir as falsas moléculas de glicose, a tinta fica roxa, indicando que o nível está baixo. O nível normal de glicose é indicado pela coloração alaranjada. Como essas moléculas estão sempre se movendo em questão de milisegundos essa monitorização se torna constante e instantânea, podendo ser feita a qualquer hora do dia, bastando para isso olhar a tatuagem e verificar a sua cor.
A tatuagem detectora de glicose pode ter um tamanho discreto e razoável, basta o cliente escolher o seu desenho irado.
Fontes:
Crunhgear.com
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